domingo, 3 de outubro de 2010

Ágape, o melhor presente.

 Era um menino incomum. Características tão contraditórias não poderiam se juntar em uma única pessoa. Chegou no reino sem grande alarde. Apenas caminhava, passeava displicentemente, sem perceber a paisagem. Sem que a beleza o inundasse.
 Foi então que o encontrou: Ágape. Foi encontrado por ele. Era a personificação do que havia de bom, do que havia de belo. 
 O rei o havia enviado para o menino. Afinal, não haviam cavalheiros como ele dentre a população. O melhor presente que poderia ganhar. Seria ele merecedor de tamanha honraria? Agradecia ao rei todas as noites pelo presente.
 Aquela criança apenas se machucaria se caminhasse só. Era frágil demais, inocente demais.
  Não mais caminhou só. Pois havia Ágape, a guiar seus passos, a cuidar de seu mundo, a ser seu mundo. Ele o guiava em seus braços, sem permitir que nada o machucasse. Mas, em toda a sua grandeza, fazia com que o menino se desenvolvesse, e vivesse a beleza do mundo. Mesmo que a beleza as vezes viesse com espinhos.
  Então era feliz, pois havia a galáxia Ágape, que cuidava de seu pequeno coração, de seus pequenos pés. Ágape cuidava pela felicidade de ver o menino sorrir, uma alma tão bela e boa como nenhuma outra. De um cuidado altruista, uma magnitude impossível de entender por mentes comuns. Mas ele existia.
 Toda noite o menino agradecia ao rei pelo presente. E agradecia a Ágape, por apenas existir. Obrigado.  

2 comentários:

  1. Apenas tento ser merecedor da perfeição que é você! Não tenho nada tão grande a lhe ofertar, mas te entrego o que de mais valioso tenho comigo: A minha vida.

    TE AMO MUITO!!!

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  2. Obrigada, nunca poderia agradecer o suficiente. TE AMO!!!!!!!!

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