A beleza encanta. Enche os olhos, inebria os sentidos. Mas dura apenas algumas primaveras. Pouco a pouco se esvai, deixando o vazio, do tempo que já passou.
A efusividade anima. Preenche horas e silêncios, mas um dia se cala.
Alguns formatos são fabricados para durarem apenas uma estação. O material que os constitui não suporta as intempéries do tempo. Muito verniz, e pouca criação.
Por isso prefiro a eternidade. Prefiro a elegância das pessoas atemporais, que gestos e palavras cabem em qualquer estação. De princípios sólidos.
Prefiro a cultura. A erudição de seres refinados com o tempo. Alheios aos pacotes volúveis e efêmeros.
Mas são raros. Tão raros quanto bons. A elegância dos cavalheiros, e a maestria dos mestres.
Por isso prefiro a eternidade.
Eu prefiro a eternidade dos pequenos momentos...o tempo bem vivido se torna eterno!
ResponderExcluirComplexo, muito complexo, mais que o complexo de golgi...huahuahauhaua Adorei o post.
KKKKKKKKK. Mais complexo que o mapa metabólico! Impossível.
ResponderExcluirPessoas raras se atraem...
ResponderExcluirEu não tenho certeza mas acho que esse complexo mudou de nome, agora se chama Complexo Golgiense, é uma tendência de não se ter mais partes do corpo com nomes de pessoas, mas pra mim deu na mesma. kkkkkkkkkkkkkkkkk
Excelente texto!
Ótimo texto,
ResponderExcluirapresenta de forma poética como a aparência, jamais deve servir de modelo para uma qualidade correspondente a substância cognoscente, que caracteriza o Ser.
Explicito na figura de "pessoas atemporais", realmente como sendo dotado desta qualidade.
Ops: acho que fui longe de mais, mas parabéns pelo post.
E adi mito, também prefiro a eternidade.
Parafraseando: a beleza não dispensa outras virtudes.
ResponderExcluirAnne
ResponderExcluirConcordo contigo!
A elegancia dos cavalheiros, a pureza dos gestos, o viver com poesia, as pessoas com sonhos e ideais, os valores sedimentados nos corações, tudo isso forma um contexto valoroso que merece a eternidade!
Belo texto!
Sensivel!
gilberto (nel mezzo del cammim)